PORQUE O PRESIDENTE LULA É TÃO POPULAR Parte 1
Durante quase toda sua história o Brasil foi dirigido por governantes que atendiam tão somente aos interesses das grandes oligarquias e, quando muito, dos setores médios da sociedade. Não à toa o Brasil foi o último país a romper com a chaga da escravidão e em seguida à libertação da escravatura nenhuma opção de moradia lhes foi dada, cabendo aos negros habitar os cortiços e as encostas dos morros nas metrópoles de então.
Fruto da exclusão, da ausência de terras e das condições de trabalho, milhões de migrantes sairam do Nordeste e de outras regiões para o eixo Rio-São Paulo na busca por uma vida menos indigna.
Esse caldo de cultura levou o Brasil a ostentar uma das maiores concentrações de renda do mundo, onde o topo da pirâmide social ostenta o luxo e a riqueza e a parte mais baixa na escala social a miséria e o desamparo.
Na oportunidade em que se poderia iniciar um processo de reversão dessa lógica reinante que foram as chamadas Reformas de Base do governo de Jango Goulart deu-se o golpe Civil-militar de 1964, colocando o país nas trevas do obscurantismo por longos 21 anos.
Voltando um pouco no tempo, nem os Presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek conseguiram ter como centro de sua ação governamental a defesa dos menos favorecidos. Forçados que eram pelo coronelismo político e pela ameaça de tutela militar sempre cediam aos interesses da elites dominantes.
No período recente o governo liderado por Fernando Henrique Cardozo solidamente alinhando com o antigo PFL, tendo como vice um dos baluartes do conservadorismo brasileiro Senador Marco Maciel, sucumbiu à lógica neoliberal, entregando parte do patrimônio público nacional na bacia das almas das privatizações e como bons convertidos ao consenso de Washigton romperam o tucanato com o passado progressista que um dia ostentaram. (continua)
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