Por Uma Política Ampla de Alianças No Rio de Janeiro
O Partido dos Trabalhadores do estado do Rio de Janeiro sempre foi refratário a construir uma política de alianças onde não fosse cabeça de chapa. O ponto culminante dessa rejeição foi a fatídica convenção de 1998, episódio que levou a que a Direção Nacional fizesse uma intervenção ( até hoje há sequelas no Partido).
Não custa nada lembrar: o que estava em jogo na disputa daquele ano era a construção da dobradinha Lula-Brizola. Lembrem-se, ainda, o PDT tinha exigido que Brizora só seria vice na chapa de Lula, à presidencia da república se apoiassemos a candidatura de Garotinho para o Governo do Estado do RJ.
Um Partido de esquerda vocacionado para o poder em um país onde o conservadorismo e a reação governaram por mais de 500 anos têm que atrair o "centro" na disputa pela hegemonia política na sociedade. PORTANTO, FAZER ALIANÇAS É IMPRESCINDÍVEL.
Não custa nada lembrar: o que estava em jogo na disputa daquele ano era a construção da dobradinha Lula-Brizola. Lembrem-se, ainda, o PDT tinha exigido que Brizora só seria vice na chapa de Lula, à presidencia da república se apoiassemos a candidatura de Garotinho para o Governo do Estado do RJ.
Um Partido de esquerda vocacionado para o poder em um país onde o conservadorismo e a reação governaram por mais de 500 anos têm que atrair o "centro" na disputa pela hegemonia política na sociedade. PORTANTO, FAZER ALIANÇAS É IMPRESCINDÍVEL.
Somos minoria (os Partidos de esquerda PT,PSB,PDT e PCdoB) nas duas casas legislativa: Câmara e Senado. Temos a antipatia militante da mídia conservadora e entreguista e não temos hegemonia na intelectualidade. Esse caldo de cultura nos leva a, cada dia mais, apostar na rota esquerda-centro, tendo como eixo a aliança PT-PMDB para que, mesmo com todos os percalços que poderão vir, tenhamos condições de dar continuidade ao nosso projeto, elegendo Dilma Roussef, sucessora do Presidente Lula.
1 comentários:
Eu acho que antes de pensar em alianças, o PT deve ter um projeto para o Estado do Rio de Janeiro, ou no mínimo um esboço, para o necessário debate programático, seja para apoiar uma candidatura de outro partido, seja para lançar candidadutura própria. A falta de uma construção programática partidária e de uma política de alianças construída em tais bases, é que leva a bancada estadual do PT, muitas veres a se insurgir contra projetos que o poder executiva estadual envia para apreciação da Alerj, como no caso recente da Nova Escola.
17 de setembro de 2009 às 14:42Todos (chapas e candidatos a presidente estadual do PT, que disputam o PED) defendem o projeto nacional, alguns tem a leitura de que o melhor é apoiar o PMDB, outros acham que o melhor dos mundos para a candidatura Dilma, seria ela ter dois ou três palanques no Estado do Rio. Portanto, este debate nada tem de artificial.
Eu acho que defender o protagonismo do PT no processo eleitoral em curso é decisivo, ate para ter cacife para negociar alianças, ao invés de aderir pura e simplesmente, como propõe em seu blog o companheiro Alberto Cantalice. Aliás, como fizemos tanto na ocupação de espaços na administração estadual quanto na da cidade do Rio de Janeiro, para as quais o partido sequer indicou os seus representantes.
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