O PT e a Política de Alianças
O Partido dos Trabalhadores em fevereiro de 2010 completa 30 anos, atravessando um período de imensas turbulências. Ao passo que precisa articular um amplo leque de forças políticas com vistas à continuidade do projeto iniciado pelo Governo do Presidente Lula, ( pela primeira vez sem ele na cabeça de chapa), enfrenta internamente um Processo de Eleições Diretas - PED, que no estado do Rio de Janeiro se avizinha conturbado: I- Pela falsa polarização entre candidatura própria ou alianças, (já que todos dizem que a prioridade é o Projeto Nacional); II- Pela pulverização de candidaturas e chapas onde algumas, com peso na estrutura partidária, não explicitam que linha o Partido deve seguir.
É certo que os debates internos vão clarificar posições, tirando do muro muitos deles.
Reitero que tal qual a compreensão da imensa maioria da Direção Nacional do PT, afirmo ser o Rio de Janeiro o teatro principal onde deve se determinar o rumo da política de alianças. É no Rio de Janeiro (o terceiro estado em densidade eleitoral do País) que poderemos tirar a diferença de votos que o tucanato nos imporá em São Paulo e possivelmente em Minas Gerais isso se o Governador Aécio Neves for o vice de Serra.
Portanto, temos que ter sobriedade na hora de decidir qual o caminho melhor para o Partido, hoje sem dúvida é a manutenção da atual política de alianças com o PMDB pois aliado ao governo Estadual já estão além do PT, o PSB e o PCdoB nossos principais e únicos parceiros nas eleições para o Governo Estadual em 2006.
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