quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Correios foram salvos pelo gongo

Com a mudança de voto do Ministro Carlos Ayres Brito do Supremo Tribunal Federal, em julgamento de mérito, a Empresa Brasileira de Correios Telégrafos por 6 votos a 4 votos, conseguimos manter o monopólio na distribuição de correspondências comerciais (excetuando Impressos, revistas e jornais). Essa mudança de voto do referido ministro do STF salvou a Empresa, cuja votação anterior foi empatada em 5 votos a 5 votos.
Seria uma lástima para o Brasil a quebra do monopólio desse setor. Na proposta daqueles que queriam quebrar o monopólio ficariam com os Correios só as cartas simples, delegando à iniciativa privada a distribuição das correspondências comerciais ( o osso ficaria com o Estado e o filé ficaria com as Empresas privadas.)
Se prosperasse tal desatino, ocorreria uma brutal fragilização de uma histórica Empresa Nacional: a ECT.
Nunca é demais lembrar, os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, Furnas e Petrobrás escaparam da sanha privatista do tucanato. Seria, portanto, a privatização mascarada em decisão judicial.

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