domingo, 24 de janeiro de 2010

BC AUMENTAR OS JUROS SERIA UM CONTRASENSO

     Ao sair praticamente ileso da maior crise econômica mundial desde o crash da bolsa de Nova Yorque em 1929, o Brasil retoma o ano de 2010 com as atividades economicas em ritmo bastante elevado.  Todos os analistas e agências nacionais e internacionais estimam que o crescimento do PIB brasileiro deve ficar na faixa dos 6% no ano.   Se não fosse a crise (gerada pela bolha imobiliária e o pelo verdadeiro cassino em que se converteu o mercado de ações, principalmente nos EUA) a geração de empregos no Governo do Presidente Lula já estaria próximo dos 15 milhões.
     Economia, cujo dinamismo surpreende a comunidade internacional, o Brasil já é colocado provavelmente como a quinta economia do mundo superando Canadá, Itália, França e Inglaterra, nos próximos três anos pela consultoria Prices Waterhouse Coopers. Neste diapasão o que destoa são as ameaças do Banco Central brasileiro em aumentar a já bastante elevada taxa Selic no intúito de de combater a volta da inflação.
     Aumentar os juros, atrai por sí só a volta do capital esculativo que vaga pelo mundo em busca de ganhos fáceis, e não servem em nada aos países que frequentam. Outro efeito colateral do aumento dos juros é a contenção do crescimento e a consequente diminuição no número de criação de novos empregos.
     Entendo ser um verdadeiro contrasenso o aumento de juros pelo BC. A cabeça das autoridades monetárias devem estar voltadas para o crescimento com distribuição de renda do País como um todo e não só com os interesses da banca, que é ganhar dinheiro fácil com os títulos públicos que pagam um dos maiores juros do mundo.    

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