quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Direita tenta criar confusão no PT-RJ

 O ex-Prefeito César Maia, na edição de ontem, 30 de setembro do seu ex-blog, escreveu:  " Uma campanha presidencial no Brasil tem 4 componentes: visibilidade básica indicada pelas pesquisas de opinião pré-eleitorais; condições de captação de recursos; tempo de TV e capilaridade dada pela estrutura política de apoio nos estados, incluindo os candidatos a governador que o apoiam de fato".  Em outro trecho diz: "Tempo de TV é o principal elemento diferenciador.  Serra conta com o tempo expressivo do PSDB e DEM.  Dilma ainda mais, com pelo menos o do PMDB e do PT"
  já na edição de hoje comenta: " Lindberg cada dia é mais candidato. Usar de forma isolada o número 13 dará ao PT mais deputados que numa campanha de apoio a Cabral, onde o número 15 só favorecerá os deputados do PMDB.   Por outro lado, se o recuo dele significar um acordo com Cabral, será ele o candidato ao senado. Benedita não terá legenda. Nesse caso, como votarão -discretamente- os delegados de Benedita na convenção?  Lindberg terá que se desimcompatibilizar em abril: é acordo de campanha. Como sempre fez suas campanhas com grande energia e competência, uma vez sendo candidato, em pouco tempo estará sinalizando suas possibilidades de ir a um segundo turno".
    César, adversário histórico do PT, baluarte do que há de mais direitista na política brasileira, arvora-se em futurólogo da destruição quer destruir ao mesmo tempo, as candidaturas de Dilma Roussef e de Sérgio Cabral.
  Ressentida pela enorme popularidade do Presidente Lula, por sua postura republicana de construir parcerias com governadores e prefeitos, a direita, encarnada em Cesar Maia tenta se imiscuir na disputa interna do PT de forma desrespeitosa e usando de futurologia barata.
   Se o eminente ex-Prefeito diz que o tempo de TV é o diferencial das candidaturas Serra e Dilma, ao insuflar Lindberg, o mesmo trabalha ardilosamente para separar o PT do PMDB, já que sendo Cabral o governador do maior estado  liderado pelo PMDB seria lógico que para nos aliármos nacionalmente, inevitavelmente nos aliaríamos no Rio de Janeiro.
   Sabe o ex-Prefeito que a candidatura da Ministra Dilma, ancorada pelo prestígio de Lula e com a capilaridade da aliança PT-PMDB e seu respectivo tempo de TV é uma candidatura difícil de ser derrotada.
   Faria melhor o ex-Prefeito se ao invés de tentar criar confusão no PT saísse por aí para construir o seu Partido o DEM, que está definhando.
 
 

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